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segunda-feira, 14 de novembro de 2011

LEITURA



BIBLIOTECA ESCOLAR: UM ESPAÇO PARA A LEITURA
Em uma sociedade em que a tecnologia vem se tornando cada vez mais um atrativo
para crianças e adolescentes, é esplendoroso ver que as nossas crianças mantêm o gosto pela leitura.
Trabalho na biblioteca de uma escola pública de Ensino Fundamental, localizada na
periferia de Teresina, a qual é frequentada por cerca de novecentos alunos ao todo, dos quais grande
parte frequenta constantemente a bilioteca e viaja no mundo da leitura. Muitos ainda se encantam ao
ver e folhear os livros do nosso acervo, o que faz despertar a curiosidade, e aí não tem jeito!
Acabam lendo os livros que lhes chamam a atenção. E o mais interessante é que eles contagiam uns
aos outros, ao comentarem, espontaneamente, sobre os livros lidos.
A todo instante recebemos alunos a procura de livros interessantes para ler. Há
momentos em que quase não damos conta de preencher as fichas cadastrais! Mas esse é um trabalho
que não me cansa. Ao contrário, tenho prazer em executá-lo, pois acredito que esse deve ser o papel
da biblioteca escolar: o de incentivo e de prática da leitura, para que possamos “semear” no campo
social pequenos leitores que, pela força do hábito de ler, possam vir a ser grandes pensadores.
Cleide Nascimento

domingo, 23 de outubro de 2011

A importância do vínculo afetivo no processo ensino-aprendizagem

AUTORA: Cleidinalva A da C. Nascimento
A educação é um fator fundamental na vida do indivíduo e ocorre através da
interação com o meio e com os seus semelhantes, em um contínuo processo de ensinoaprendizagem
que visa o pleno desenvolvimento do ser.
Nesse contexto, duas personagens tornam-se protagonistas da ação ensinar e
aprender,e, exercem papéis distintos, mas fundamentais: o ensinante e o aprendente, que interagem
entre si e ainda com o objeto de estudo. Essa interação é marcada pelo vínculo entre ambos, elo de
ligação entre esses elementos.
Nas salas de aula,de acordo com Chalita, “ A tarefa de todo educador, não apenas do
professor, é a de formar seres humanos felizes e equilibrados”( p.12 ). Partindo desse pressuposto, o
ato de educar deve ser compreendido como uma ação que envolve amor, dedicação, compromisso e
paciência, estabelecidos através do vínculo afetivo para que se proporcione ao educando a
aprendizagem não só de conteúdos mas sobre a vida. Em outras palavras, uma aprendizagem
significativa, que o prepare para conviver em uma sociedade em meio a conflitos. Gabriel Chalita
ressalta que: “...A educação não pode ser reducionista em nenhum aspecto; deve ser ampla, na
formação de seres humanos completos, críticos e participativos na direção da construção da
cidadania”.( p. 58)
A ausência do vínculo afetivo, tanto familiar quanto no âmbito escolar, gera no ser
em processo de desenvolvimento o sentimento de insegurança e a descrença em si mesmo, e
consequentemente, as dificuldades de aprendizagem, e, o despreparo para enfrentar os obstáculos,
podendo ocasionar no sujeito danos irreparáveis ao longo da vida. Por outro lado, quando existe
afetividade nas relações a que o sujeito está submetido, no caso, no convívio familiar e escolar,
sobretudo, suscita no mesmo os sentimentos de autoestima e confiança em si mesmo, o que vai
facilitar sua vida escolar.
No entanto, se o objetivo é promover aprendizagem, o vínculo não deve ser baseado
no autoritarismo que prioriza a nota em detrimento da aprendizagem e, por isso, usa -se da mesma
para manter o controle sobre os alunos.O aluno deve ser visto como um ser dotado de competências,
e habilidades, e não como um ser passivo.
A aprendizagem deve ser mensurada a partir do conhecimento prévio do aprendente
para que se possa conduzí-lo à construção de novos saberes e, consequentemente, à construção da
autoestima. Para tanto é necessário um envolvimento afetivo do professor com os seus alunos.
Uma outra medida seria considerar a evolução desse educando durante todo o
processo. O educador precisa ter a consciência de que ele é um facilitador da aprendizagem e
portanto precisa oportunizar ao aprendiz oportunidades de pesquisa, reflexão, criação e
contextualização dos conteúdos, assim estará desenvolvendo uma prática voltada para além dos
conteúdos acadêmicos, mas para para a vida.
É irrelevante acrescentar que ainda é bastante comum em nossas escolas uma prática
pedagógica baseada no autoritarismo, e sem afeto na relação professor-aluno e aluno-aluno. Isso
ocorre porque confunde-se autorismo com a imposição de limites, respeito. Porém, é possível
conciliar afeto e limites em um mesmo espaço e tempo. E, de forma mais ousada, pode-se afirmar
que quando há uma “carga” de afeto, de amor, estabelecer limites para turma torna-se uma tarefa
bem mais fácil, pois os alunos disciplinam-se por amor e respeito e não por medo de serem
castigados. Conforme Chalita “respeito não se impõe, conquista-se. E a amizade com os alunos é
essencial. Sem afeto não há educação.” (p 149)
Na minha trajetória como aluna e como educadora tenho muitas experiências nas
quais funda mento as minhas colocações a respeito da presença ou ausência do vínculo afetivo na
relação professor-aluno.
Apresnto, a seguir, a históra de Victor( nome fictício), um aluno cujo o
comportamento chamou a minha atenção mesmo antes de conhecê-lo.
A história de Victor
Era final de janeiro de 2006.Fui convidada pela diretora de uma escola bem
conceituada de minha cidade a fazer parte do seu corpo docente. Decidi então aceitar o convite,
tendo em vista que aquela seria a minha primeira experiência em uma escola particular e como
titular de uma turma de 3º ano.
Quando cheguei àquela escola, soube que teria um desafio pela frente, pois, apesar
de atuar há vários anos em sala de aula, sempre trabalhei com adolescentes. Porém alimentava
grande expectativa, pois, para mim, tratava-se de mais uma aprendizagem no desenvolvimento da
minha vida profissional.
Logo no meu primeiro dia de trabalho, durante o planejamento das atividades do ano
letivo, recebi informações sobre a turma. Disseram-me que se tratava de uma boa turma, onde todos
alunos eram alfabetizados e sem grandes problemas de indisciplina. Exceto Victor... a sensação que
eu tive foi a de um ambiente bastante hostil.
Recomendaram que eu fosse bastante firme com ele porque tratava-se de um menino
extremamente agressivo e indisciplinado. No seu histórico constava até mesmo agressão a
professores.
De fato, minhas colegas tinham razão quando o descreveram de tal forma. Victor
realmente era um menino de personalidade difícil, agressivo e indisciplinado. Não tinha respeito
pelos professores e menos ainda pelos colegase de turma. Se recusava a participar das atividades
propostas, além de apresentar dificuldades para pronunciar algumas palavras, o que refletia na
leitura e na escrita do menino. Notei que ele sentia-se intimidado no momento da leitura.
Passei então a fazer a seguinte reflexão: um aluno com problemas de aprendizagem e
disciplina, sob a minha responsabilidade. “O que fazer?” ...me perguntava constantemente.
No decorrer do tempo, senti que aquele comportamento era a forma que aquele
menino encontrava para se sentir notado. Tentei várias vezes conversar com ele, mas ele sempre se
recusava. Quando não conseguia fugir do meu alcance, calava-se e chorava. Ele repudiava qualquer
manifestação de carinho. Mas eu já tinha um grande afeto por ele.
Em uma dessas conversas, tentei mostrar a Victor o carinho que sentia por ele e todos
os demais alunos. Foi quando, em meio as lágrimas, ele deixou escapar a seguinte frase “Não.
Ninguém gosta de mim. Nem meu pai, nem minha mãe, nem e senhora... ninguém liga pra mim!”.
Naquele momento percebi que se tratava de uma criança carente e sem autoestima. Foi quando
olhei-o nos olhos e falei: “Aqui todos gostam de você...E, embora você queira isso,... eu não vou
desistir de você!”. Sei que foram palavras fortes para se dirigir a uma criança de nove anos, mas,
naquele instante, foram as palavras que eu encontrei, e que, de certa forma, fizeram a diferença.
Passado esse episódio, a mudança foi notável. Victor passou a manifestar mais
interesse nas aulas e a se relacionar melhor comigo e com os colegas, que antes, o discriminavam
por causa do seu comportamento e da rotulação que ele recebera.
Lembro ainda um outro episódio marcante daquele ano letivo: Uma vez, durante a
aula de história, perguntei quem queria ler o texto para a turma. Vi então, ao fundo da sala aquela
mãozinha levantar timidamente. Era a mãozinha do Victor! Olhei para ele e parei...Incrédula,
emocionada e feliz, perdi por alguns segundos as palavras, deixando escapar apenas um “sim”
sussrrado...
Ele leu, lentamente, como quem está descobrindo as primeiras palavras, enquanto as
outras crianças acompanhavam com atenção. Fiquei emocionada ao ouvir o tom da sua voz durante
a leitura. Era ele, a minha “criança feliz”...foi esse o cognome que lhe dei, perante a sua
hiperatividade. Não consegui conter as lágrimas que fluíam dos meus olhos!... Naquele momento,
evidenciava-se ainda mais a transformação que ele vinha sofrendo ao longo daquele ano letivo: um
menino bastante indisciplinado, agressivo e desestimulado, com dificuldades de aprendizagem e
baixa autoestima, denotava os primeiros sinais de autoconfiança, resultado do tratamento que
recebia, pois, ao perceber nele tais problemas, tratei de incentivá-lo, inicialmente através do diálogo
e, posteriormente, permitindo que ele explorasse seu potencial. Aos poucos foram rompendo-se as
barreiras do preconceito e da discriminação, sobretudo, das outras crianças em relação a Victor.
Com o presente relato, não quero colocar -me como “a grande educadora” que tem a
fórmula mágica para os problemas, mas dar testemunho de que nós, enquanto educadores, podemos
fazer a diferença. E que o vínculo presente em sala de aula, deve ser preenchido de afeto, o que
facilita o processo de ensino-aprendizagem.

CLEIDINALVA A. da C. NASCIMENTO, PEDAGOGA, PÓS-GRADUANDA EM
PSICOPEDAGOGIA E PROFESSORA DAS REDES ESTADUAL E MUNICIPAL EM TERSINA.


RFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CHALITA, Gabriel. Educação: a solução está no afeto. São paulo: Editora Gente, 2001 1ª ed.,2004
edição revista e atualizada.
FARO, Cecília G. M. A importância do Vínculo
Disponível em:
www.profala.com.br/arteducesp81.htm
TAIAR, Eunice Martins de Moura. A importância da afetividade para o aprendizado.
Disponível em:



http://www.webartigos.com.br

sábado, 22 de outubro de 2011

teatro infantil Notre Dame



TEATRO DA E. M. DEP. HUMBERTO
REIS É DESTAQUE EM FESTA
INFANTIL
Em comemoração ao mês da criança, a biblioteca
do bairro São João promoveu nessa sexta-feira,
dia 21, um dia de atividades lúdicas para as
crianças do bairro. Dentre as atividades houve
apresentação de peças teatrais, teatro de
fantoches, distribuição de brindes e muitas
brincadeiras realizadas pelo núcleo de teatro do
São João. O evento contou ainda com a
participação do grupo Notre Dame, grupo de
teatro do Projeto Escola Aberta da escola
Municipal Deputado Humberto Reis da Silveira.
O mesmo apresentou a peça “O circo”, que possui
enredo infantil de cunho educativo, através da
qual a criança pode prestigiar a alegria do circo,
haja vista que as personagens principais são cinco
palhacinhos que divertem o público de forma
inocente e educativa. na qual as crianças
demonstraram grande talento na arte de
interpretar.
O grupo Notre Dame é formado por 12 alunos da
referida escola, com idades entre 9 e 14 anos, e
vem se destacando cada vez mais nas suas
apresentações.